A saúde mental saiu das entrelinhas e agora está no centro das exigências legais e decisões estratégicas das empresas. Não é mais apenas sobre bem-estar é sobre conformidade, reputação e sustentabilidade do negócio.
Com a nova NR-1 entrando em vigor em 2025 e outras atualizações recentes, como a ampliação da LDRT, o recado está dado: ignorar os riscos psicossociais pode custar caro.
Neste artigo, você vai entender o que mudou, por que os critérios da norma ainda geram dúvidas e o que sua empresa pode fazer agora para sair na frente com estratégia, dados e acolhimento.
Mudanças relevantes que ampliam a responsabilidade das empresas
Em novembro de 2023, o Ministério da Saúde atualizou a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT), incluindo 165 novas patologias. Entre elas, estão transtornos mentais como:
- Burnout
- Depressão
- Transtornos de ansiedade
Essas mudanças colocam a saúde mental como fator crítico de atenção legal, moral e estratégica. Empresas que não possuem políticas claras e ações estruturadas de cuidado emocional podem ser responsabilizadas.
Mas e os critérios? O desafio da subjetividade
Apesar da urgência e importância do tema, um debate vem ganhando força nos bastidores: a falta de critérios objetivos para definir, mensurar e responsabilizar riscos psicossociais.
O que mais tem se falado é que a subjetividade dos critérios sobre o que caracteriza doenças mentais relacionadas ao trabalho, como burnout e depressão, gera insegurança jurídica e operacional para muitas empresas. Ainda não há um padrão consolidado sobre como comprovar a relação entre sintomas psíquicos e o ambiente laboral, porém, esse é mais um motivo para as empresas buscarem orientação especializada e ferramentas que tragam dados concretos, relatórios e escuta qualificada.
E onde entra a NR-1?
A nova NR-1 traz uma verdadeira mudança de cultura dentro do compliance trabalhista. Ela exige que riscos psicossociais, como estresse crônico, assédio moral, sobrecarga e desmotivação, sejam formalmente registrados e tratados no PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos).
Isso significa que o RH e o time de Segurança do Trabalho agora precisam trabalhar juntos para:
- Mapear riscos emocionais com base em dados e escuta ativa
- Implementar ações preventivas reais, com impacto mensurável
- Integrar essas ações ao GRO, como parte do sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho
NR-1: o ponto de partida para uma gestão integrada e estratégica
A nova NR-1 deve ser entendida como a base da gestão preventiva em Saúde e Segurança no Trabalho (SST). De acordo com o Guia elaborado pelo Ministério do Trabalho, ela conecta todos os riscos físicos, químicos, biológicos e psicossociais a uma estrutura única de gestão, exigindo ações integradas, mensuráveis e contínuas.
Para isso, a norma propõe um caminho claro:
- Identificar os fatores psicossociais no ambiente
- Analisar os riscos com base nas condições e perfis de trabalho
- Implementar medidas preventivas adequadas ao contexto organizacional
- Monitorar os resultados de forma contínua
Entre os fatores mais comuns estão sobrecarga, assédio moral, falta de reconhecimento e clima tóxico todos com impacto direto em absenteísmo, produtividade e saúde mental.
A própria NR-1 orienta que, antes de tudo, é preciso planejar a abordagem, envolver as lideranças, definir papéis e criar canais de escuta ativa.
Programas estruturados como o SiiM da Impactare já nascem alinhados a essa lógica. Eles combinam prevenção, tecnologia e acompanhamento com dados rastreáveis facilitando a conformidade e ajudando as empresas a evoluírem de uma postura reativa para uma atuação realmente estratégica.
Como colocar isso em prática?
A boa notícia é que você não precisa fazer isso do zero. Muitas empresas já estão se antecipando e nós queremos te ajudar!
Preparamos um e-book completo e gratuito, agora atualizado com as estratégias práticas que usamos com nossos clientes para se adequarem à nova NR-1 com eficiência, tecnologia e impacto real.
Neste material, você vai descobrir como:
✔️ Mensurar e documentar riscos psicossociais para o PGR
✔️ Reduzir a sinistralidade e fortalecer o clima organizacional
✔️ Integrar telemedicina, escuta ativa e CNV com um programa completo de ações e parceiros estratégicos
📘 Mini e-book: Um novo olhar para a Saúde no ambiente corporativo
