Todo negócio é feito de pessoas.
E toda pessoa carrega consigo mais do que um cargo ou uma função ela carrega histórias, emoções, desafios, limites.
Por isso, mais do que discutir produtividade ou performance, precisamos falar de cuidado. E entre os temas que exigem atenção, o presenteísmo é um dos mais urgentes, justamente por ser invisível, silencioso e, muitas vezes, ignorado.
Presença física não é sinônimo de bem-estar.
Cuidar é um compromisso de dois lados
Todo colaborador tem sua responsabilidade com o próprio bem-estar. Mas a empresa tem um papel que não pode ser delegado: criar um ambiente onde esse autocuidado seja possível e incentivado.
É nesse equilíbrio entre autocuidado e cuidado organizacional que está a chave.
Negligenciar o bem-estar das pessoas é correr o risco de operar com times esgotados, desmotivados ou adoecidos ainda que todos estejam “presentes”.
Mas quando a cultura valoriza o cuidado, os resultados vêm com mais saúde, engajamento e propósito.
O que é o presenteísmo?
Presenteísmo é quando o colaborador está no trabalho, mas não consegue exercer suas funções com plenitude.
Ele cumpre o horário, mas:
- está com dor, física ou emocional;
- está lidando com problemas pessoais;
- está exausto, mas sente que não pode parar;
- está desmotivado, mas acredita que precisa “aguentar firme”.
É um esforço silencioso de estar presente, mesmo quando o corpo e a mente pedem pausa. E, justamente por isso, é difícil de identificar.
Muitas vezes, o presenteísmo só aparece quando os resultados caem, a equipe se sobrecarrega e a cultura começa a rachar.
Presenteísmo x Absenteísmo: qual a diferença?
Ambos comprometem a produtividade, mas de maneiras diferentes.
- Absenteísmo: ausência visível. Alguém falta, e a demanda se acumula.
- Presenteísmo: ausência disfarçada. Alguém vem, mas não entrega como poderia e ninguém percebe até ser tarde.
O primeiro aparece nos relatórios.
O segundo exige sensibilidade, escuta e gestão humanizada para ser detectado.
Por que o presenteísmo deve estar no radar do RH?
Porque ele é invisível nos relatórios, mas impacta profundamente nas relações, nos resultados e no ritmo das equipes.
E isso compromete: a produtividade do time, a qualidade das entregas, o equilíbrio emocional do grupo, e, principalmente, o engajamento, que nasce do pertencimento e da confiança.
Quando alguém permanece, mesmo sem estar bem, algo precisa ser revisto e acolhido.
Presenteísmo é responsabilidade de quem?
De todos.
O colaborador tem um papel importante no seu próprio bem-estar, buscar apoio, reconhecer limites, comunicar quando algo não vai bem.
Mas a empresa precisa garantir que esse espaço de cuidado exista.
Porque ninguém consegue se cuidar em ambientes onde adoecer é sinal de fraqueza.
E nenhuma cultura de autocuidado prospera onde o silêncio é mais seguro do que a fala.
Responsabilidade compartilhada é sobre isso:
– O colaborador se compromete com sua saúde.
– A empresa garante condições reais para que isso aconteça.
– O negócio cresce com pessoas mais conscientes, saudáveis e engajadas.
Como transformar esse cuidado em prática?
Empresas que cuidam de verdade não esperam o adoecimento bater à porta. Elas se antecipam. Criam estruturas que sustentam a saúde física, mental e emocional no cotidiano, não só nas campanhas.
E esse cuidado se traduz em ações concretas:
– Apoio psicológico contínuo e acessível
– Espaços de escuta ativa e acolhimento
– Incentivo ao descanso e ao autocuidado.
– Reconhecimento real, que valoriza quem entrega, mas também quem cuida de si.
– Monitoramento preventivo e lideranças que cuidam.
Mas, mais do que ações isoladas, é preciso coerência cultural. Quando o discurso valoriza o cuidado, mas a rotina reforça o excesso, o presenteísmo se torna inevitável.
Isso se traduz em políticas, programas, treinamentos, benefícios e, principalmente, em cultura. Cultura que entende que pessoas inteiras constroem empresas fortes.
Presentes de corpo, mente e propósito
Cuidar do colaborador é garantir que ele possa estar presente com clareza, disposição e sentido. É investir no bem-estar das pessoas e colher resultados sustentáveis.
Empresas que fazem isso não só reduzem o presenteísmo. Criam ambientes onde há pertencimento, qualidade, responsabilidade coletiva e engajamento genuíno.
Esse é o futuro do trabalho: menos presença automática, mais presença real.
Na Impactare, transformamos cuidado em ação
Foi com essa visão que criamos o SiiM – Saúde Integral Impactare. Um programa que vai além do básico e ajuda empresas a promoverem um cuidado verdadeiro alinhado à NR-1, mas sobretudo, alinhado ao bem-estar das pessoas.
O SiiM atua com base em 5 pilares que sustentam a saúde nas organizações: Saúde Mental, Escuta Ativa, Saúde Física, Saúde Postural, Saúde Nutricional
Assim conectamos prevenção e orientação para ajudar as empresas a implementarem ações reais de cuidado.
Se a sua empresa está lidando com presenteísmo, desgaste emocional ou quer entender como estruturar um plano real de cuidado com os colaboradores da sua empresa, nós podemos ajudar.
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